Sabia que seria difícil. Bem mais difícil do que ano passado. No entanto, exporíamos os participantes a peri
gos muito menores. Também, teríamos um asfalto em melhores condições. Também, teríamos belas paisagens em um local muito mais pitoresco. Portanto, valia a pena correr o risco. Uma prova de maior distância, com poucos inscritos e em que se passa uma noite em claro, traz um envolvimento emocional muito maior entre organização e participantes. É como se comprássemos a briga de todos. Era preciso defender os mais fracos, oferecendo o suporte psicológico necessário nos pontos de parada obrigatória. No randonnée, pedala-se até aonde sua cabeça deixar. O corpo vai ficando "curtido" e mesmo que aos solavancos, leva a todos até o final. Esse pleonasmo explica tudo: "Experimenta ir pra ver se tu não chega!" A cabeça é que não pode falhar.
gos muito menores. Também, teríamos um asfalto em melhores condições. Também, teríamos belas paisagens em um local muito mais pitoresco. Portanto, valia a pena correr o risco. Uma prova de maior distância, com poucos inscritos e em que se passa uma noite em claro, traz um envolvimento emocional muito maior entre organização e participantes. É como se comprássemos a briga de todos. Era preciso defender os mais fracos, oferecendo o suporte psicológico necessário nos pontos de parada obrigatória. No randonnée, pedala-se até aonde sua cabeça deixar. O corpo vai ficando "curtido" e mesmo que aos solavancos, leva a todos até o final. Esse pleonasmo explica tudo: "Experimenta ir pra ver se tu não chega!" A cabeça é que não pode falhar.
Só atingiríamos nosso objetivo se todos atingissem seus objetivos dentro da prova. Para o participante, ir até o limite e descobrir o que se pode suportar é uma sensação invariavelmente positiva. Para a organização, poder trocar essa energia com todos é muito gratificante. A dor e o sofrimento constroem amizades verdadeiras. Randonnée é coragem. Coragem para organizar, se inscrever, largar e voltar a pedalar após cada parada obrigatória. E o melhor, depois que se "pega" gosto pela coisa, não se quer mais parar de pedalar.
Muito obrigado a todos!
7 comentários:
É isso aí Maico. Parabéns a você e toda a organização. Estava impecável. Inclusive como você falou, o apoio psicológico, que foi primordial. Perfeito o comentário de que no randonné pedala-se até aonde a cabeça deixar e que bom que a minha me deixou ir até o final, porque o corpo parou de funcionar lá pelo quilômetro 140.
"Coragem para se inscrever", fiz somente aos 46 minutos do segundo tempo, por isso a placa 46. Coragem para largar.. noite mau dormida na vespera. Coragem para continuar.. teu apoio foi fundamental. Obrigado Maico,Augusto,Zeca,Marinho e sua esposa. Parabens a todos os Guerreiros audaciosos! iéíé!!
Grande Maico, não fomos este ano, mas essa semana falamos a respeito dessa prova, espero que tenha corrido tudo bem por ai, esse 300 quem completa sempre vai relembrar pode ter certeza.
Grande abraço e parabens pela iniciativa de voces.
Ricardo.- Blumenau - SC - BIke 100 Limites.
Rapaziada, não há ganhos financeiros nisso tudo. A amizade de vocês é que me motiva. Neste brevet, conhecer caras como o JB, o Marcão, o Paulista, O Klaus, galera de Caxias... estreitar laços e trocar experiências com todos os demais é o que me motiva.
Pessoal do Bike 100 Limites (Ribeiro/Urban/Huskes), prova com tempo e temperatura irretocáveis (como no ano passado), todos perdemos com a ausência de vocês! (pra galera que não viu, aqui vai o link do vídeo feito pelo Bike 100 Limites no 300 do ano passado: www.vimeo.com/6496229 . Trilha sonora perfeita com "Highway to Hell" do ACDC.
Glaucio, sempre soube que havia um grande randoneiro dentro de ti. Se o 200 passado foi teu batismo de fogo, nesse 300 Criciúma definitivamente ganhou mais um "cuiudo". IééIéééé!!!
ô Maico foi um super prazer! A energia do pessoal da organização e as novas amizades foram fora de série!
Faloowwww !!
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