sábado, 22 de dezembro de 2012

Mídia bem-humorada

Nosso eterno apoiador, Maninho "Patrão" Freitas, com quem a organização do evento possui uma relação fraternal, através de seu Gerente de Efeitos Especiais, Jonas "Lucas", postou no site e blog da Bike Point uma mídia muito bem humorada do 2º Audaxterra. Segue o cartaz alusivo ao evento:



Obs.1: dessa vez o evento será homologado na ACP, estilo randonnée, com média mínima de velocidade a 15 Km/h, portanto sua duração máxima será de 13h30min para homologação;

Obs.2: a organização, ciente disso e também considerando que é um evento "cult", continuará com a opção de um reconhecimento do esforço (possivelmente um troféu) para quem não vencer o cronômetro no tempo regulamentar, mas assim mesmo "dropar" a totalidade do percurso;

Obs.3: também cientes da necessidade de regulamentação da prova para 13h30min, a organização alterou cerca de 80% do percurso. A areia fofa e as costeletas do "trecho do inferno" foram abolidas. Também, uma maior quantidade de quilômetros pavimentados foram inseridos (enquanto que no primeiro não chegava nos 5% do percurso, neste deverá ultrapassar os 15%), objetivando humanizar a prova;

Obs.4: ainda assim, continuará sendo um evento "no maricon", com altimetria "do capeta". Compromisso da organização: nenhum bundão completará o percurso. Palavra de honra. Prova continuará sendo para "raçudos".

Vida longa ao MTB!
Abraço a todos! 

domingo, 2 de dezembro de 2012

VEM AÍ...

Guardem esta data! No dia 19 de maio de 2013 - AUDAXTERRA II. Novo percurso. Novo desafio. Novo massacre. Em breve informações detalhadas.

Planejem-se, pois: "Uma meta sem um plano é só um desejo."

Abraço a todos!

terça-feira, 13 de março de 2012

200 UNESC 2012 -mais informações

A carta de rota está na fase final de confecção. Mas já podemos adiantar:

Largada UNESC - Centro Administrativo: Km 0,00;
PC1 - Rio Maior - Urussanga - Lanchonete Bocardo (Alexandre Bocardo - 34651722): Km 45,60;
PC2 - UNESC - Centro Administrativo: Km 90,30;
PC3 - Nova Vicença - Timbé do Sul - Mercado Zilli (Zaquel Zilli - 35369065): Km 136,70;
Chegada UNESC - Centro Administrativo: Km 208,10.

Obs.1: PC2 na UNESC é interessante pois todos terão a disposição os serviços que os alunos de diferentes cursos costumam nos presentear no final, agora também no meio da prova;

Obs.2: PCs 1 e 3 estão dispostos em locais pitorescos; possuem banheiros e inúmeras guloseimas para compra;

Obs.3: O Hotel Zata em Criciúma também apresentou tarifas acessíveis. Este hotel está localizado próximo a Bike Point e ao Crisul Hotel. Informam que possuem local para as bicicletas, ficando o hóspede à vontade se quiser levá-la para o quarto. Segue o tarifário para o final de semana da prova:

Apto Triplo Stand R$ 99,00
Apto Casal/Duplo Stand R$ 78,00
Apto Individual Stand R$ 45,00

Apto Casal/Duplo Simples R$ 70,00
Apto Individual Simples R$ 35,00

Nessas tarifas estão inclusos café da manhã, estacionamento e internet wireless liberada.
Acesse o site: www.hotelzata.com.br
Fone (48) 34371822.

Abraço a todos!

segunda-feira, 5 de março de 2012

25 de março de 2012 - 200 Km UNESC

Dia 25 próximo vai acontecer o 200 Km Unesc pelo 5º ano consecutivo. Prova que costuma atrair bastante gente, pois com exceção de 2010 (em que foi do carvão e a coisa ficou preta) tem um percurso acessível. Neste quinto ano, no olhar deste blogueiro, a prova apresentará o percurso mais equilibrado. Serão 90 Km de média montanha (colinas) e 110 Km de longas retas. Prudentemente a montanha vem primeiro. O que vai diminuir, e muito, a muvuca que costuma acontecer no PC1. Também, vai separar os participantes logo nos primeiros quilômetros de prova, evitando acidentes e obrigando cada um a girar no seu ritmo. A rigor, será uma mescla das provas ocorridas em 2010 e 2011. A de 2012 terá um pouco de cada uma delas em seu DNA. As inscrições já estão abertas neste LINK.
Espero que novamente, uma grande confraternização aconteça e nos vemos na linha de largada!

Obs.: o briefing será no Crisul Hotel de Criciúma, situado em frente a rodoviária e há cerca de 200m da loja Bikepoint, local da entrega dos kits de inscrição. Como o site da prova não está prestando esse serviço, aqui vão três hotéis, mais populares, situados há 50m do Crisul e 150m da Bikepoint:
- Hotel Centenário: 48 - 30454636 / 84434444;
- Hotel Troni: 48 - 34374221 / 34375714;
- Hotel Turis Center: 48 - 34374888.

Obs.2: conversando com o Augusto (organizador), fui informado de um jantar de confraternização no Restaurante Montalcino (300m do Hotel Crisul), logo após o briefing.

Vamos nos agendar e um abraço a todos!

segunda-feira, 27 de fevereiro de 2012

Audaxterra - virando a página e provocando o debate

É sempre bom dar um desfecho aos eventos realizados. Gostaria de começar agradecendo a todos que deixaram suas casas e vieram a Urussanga, pela confiança depositada na organização. Impossível não se sentir contagiado com o espírito e animação dos sul-caxienses, videirenses, florianopolitanos, paulistas (Reuel incluso), curitibanos, pessoal da serra catarinense, Negão e Kassulke do norte do Estado, o solitário Viramesa de Maringá, além dos “locais” do sul do Estado. Bom que se diga, os videirenses vieram com uma comitiva pronta pra tudo. Enquanto três estavam inscritos no evento, pelo menos outros seis fizeram um cicloturismo dentro do percurso da prova, largando junto dos participantes, aparatados como manda o figurino (coletes refletivos e tudo) e fazendo da largada o PC2 e partindo às 5h da matina para o PC3. Fomos informados que não se perderam, mesmo de noite e sem ajuda de tochas ou cal pedra espalhado na via, prova de que o percurso estava bem sinalizado (bampeado) e a carta de rota bem aferida.
Este foi o quarto evento de longa distância em que participo da organização, todos muito difíceis e desafiadores por si sós. Brasileiro, quando se trata de evento de longa distância, comporta-se como se estivesse numa votação eleitoral, ou seja, não quer desperdiçar seu voto. Que mal há em sair de casa e não conseguir completar um desafio?! Aliás, para mim, um evento deixa de ser desafio se sua conclusão estiver praticamente certa, salvo um problema mecânico inesperado e que não possa ser solucionado. O Audaxterra, em eventuais futuras edições (homologado dentro da Lei Brasileira de BRMs), não perderá a essência de ser um desafio por si só, apesar de realizado na distância “colegial” de 200 Km.
Não posso esquecer o corpo de voluntários. Os “frentes” eram eu (Maico) e o Ciro Damiani. Sempre a nos auxiliar esteve o Augusto da Bike Point. No dia do evento e nos dias que o antecederam, o Sachett foi peça fundamental de nossa estratégia. Além de ter dado a ideia do cal pedra na estrada, mostrou muita desenvoltura no manuseio do material, sujando o carro do Ciro como ninguém jamais o fez(rá). 160 Kg de cal foram utilizados, 150 Kg na estrada e 10 Kg no carro do Ciro... ao final, possivelmente descobrimos um gênio: Picasso nas telas; Gaudi na arquitetura; Aleijadinho no gesso e madeira; Donatello no Bronze; Zéca Diabo na pedra e Saquetti no cal.
Falando em marcação, o que acharam das tochas?! Putz! Deve ter sido muito legal vê-las no escuro “abrindo verdadeiros portais para o inferno” (de acordo com alguns participantes).
Voltando aos voluntários, o que dizer do Cássio Damiani então?! Nosso editor de vídeos, fotógrafo e motorista na “van dos degredados”. Ou do Zezo “Velhão” do Brazil, motorista na “bongo dos desiludidos”. Ou do William (que não pôde participar pois se operou da fimose – acho - na semana que antecedia a prova), pilotando uma das motos da organização. Por fim, minha cunhada Letícia, profissional de enfermagem, acompanhando os ciclistas no final da prova ou dos coroas: meu pai no PC3 e o pai do Ciro, pilotando a churrasqueira no final da prova. Augusto e mestre Bosa no PC2, Paulão e Toxiro na linha de chegada. Sem esse corpo de voluntários, não há como organizar um evento desse. Os próximos estarão condicionados a disponibilidade desse corpo de voluntários.
Inumeráveis desistências aconteceram a partir do PC4. Três quartos da prova já haviam sido vencidos na altura do PC4. À exceção do Viramesa, que chegou ao PC4 por volta das 20h em estado de choque, tenho certeza que todos os demais estão arrependidos por não terem dado “um gás” a mais. Muitos diziam não mais conseguirem pedalar. Mas se ainda conseguiam caminhar, isso estava dentro da regra e era uma arma que deveria ter sido utilizada.
Organizar uma prova pioneira trouxe a tona algumas discussões. Desde o início não tivemos interesse em homologar. As razões são conhecidas, pois já elencadas em postagens anteriores. Certa vez ouvi que o Audax/Randonnée no Brasil estava organizado como um feudo. Como nosso país tem dimensões continentais, quem residir longe dos “feudos” que promovem audax/randonnée, está praticamente fora de provas mais emocionantes (extenuantes) que um brevet de 200 Km. Completar uma série, para quem reside há mais de 500 km de uma organização que promova uma série completa, é financeiramente temerário. O único argumento plausível para proibir alguém de “pular” um brevet de menor distância é a falta de experiência deste participante, expondo a organização e ciclista a perigos e preocupações demasiados. Como regra de bom-senso, porque não permitir que ciclistas que já possuam uma série completa (portanto, conhecedores dos perigos e esforços necessários a conclusão de uma série), possam participar de provas que lhe pareçam atraentes e pitorescas, promovendo maior interação entre ciclistas de clubes distantes no país e valorizando esforços de organizações que promovem brevets longos?! Hoje, um brevet de 600 km está restrito a um participante que fez 200, 300 e 400 km naquele ano (série). Porque não ampliar as possibilidades, estendendo o convite a todo e qualquer ciclista que já tenha concluído uma prova de 600 km em sua vida?!? Ainda, alguém pode pensar... mas é possível, pelo regulamento transnacional BRM “pular” brevets? SIM, É POSSÍVEL.
A organização do Audaxterra foi acusada de bruxaria (pirataria) pela santa inquisição, presente em alguns feudos. À época quase fui para a fogueira. É provável que após tecer esses comentários blasfemos, eu seja queimado vivo. No entanto, estou convicto, pois a causa é justa. Quero com esta argumentação abrir uma discussão e a consequente flexibilização de alguns aspectos da “dogmática” brasileira de BRMs. Fiquem livres para comentar.

Abraço a todos e até o próximo Audaxterra!








Obs.: já havia desistido de fazer esta postagem, algumas coisas, quando deixam de serem ditas no tempo certo, perdem sua pertinência. Mas ao assistir a edição apaixonada do Fábio “Negão” Vieira, divulgada no youtube, fiquei inspirado.

Obs.2: o próximo Audaxterra será, provavelmente, em 2013. Arestas serão aparadas, bem como algumas alterações no percurso promovidas, além de estar presente no calendário oficial.