Situado a 421m de altitude, o PC1 é o ponto culminante dos momentos puramente montanhosos do Audaxterra 2013. Na largada, estaremos a 33m de altitude, praticamente no nível do mar. Mas que bom se somente 388m separassem esses pontos. Na verdade serão 1.334m de aclives em quase 62 Km. Isso representa quase 46% de toda a altimetria da prova, concentrados neste trecho. Logo de entrada. Após virão trechos mais amenos em que pernas em bom estado de econservação poderão levantar e muito a média horária (e o moral) do participante. Portanto, respeite seus limites. Será preciso chegar inteiro neste ponto para que o restante da prova seja aproveitável.
Quem ficar ansioso e quiser terminar logo este trecho deve estar preparado para pagar o preço, pois em randonnée o cansaço sempre chega antes do final da jornada. Aprenda a lidar com isso. Esse domínio da mente é primordial. Tenho um amigo que costuma preparar sua mente desta forma: "- Não paguei pra brincar 13h30min?! Por que deveria abreviar isso?! E se ultrapassar ainda fico no lucro!!"
Feitas estas considerações filosóficas, vamos a análise de trecho a trecho:
- após largada serão 4,7 Km de percurso neutralizados, fazendo uma espécie de city tour por Urussanga (vejam que até isso está incluso na inscrição da prova), entre asfalto, lajotas e paralelepípedos;
- após o cemitério (pitoresco), inicia a estrada de chão e as subidas. Serão 5,5 Km que se vai subir mais do que descer, até a chegada na comunidade do Rio América;
- segue misto até o Km 22 de prova, quando desceremos a Floresta Negra (para os que lembram, 2º Prêmio Pessoa de Montanha de 2011), uma das melhores descidas ininterruptas da prova;
- segue misto até Km 53 de prova, quando cruzaremos a SC-447 e duas boas subidas marcam o final da prova, uma no Km 54,7 e outra no Km 60,3. Esta última vai subir até o PC1 (marcando a saída na comunidade do "Onze" - batizada aqui no blog - para o "Doze".
Como puderam perceber, não há uma ou duas montanhas que monopolizem as atenções, diferentemente de 2011. São inúmeras colinas subindo e descendo, essa é a verdade. O trecho misto é aquele, que para se obter eficiência, deves tentar ser consistente nas descidas e utilizar o embalo para vencer as subidas. É quando você percebe que a natureza vai tentar prostrá-lo. Precisas usar a inteligência e sensibilidade para valer-se da força da natureza, combinada com a sua. Aproveite o embalo; quando o pedal pesar; dose. Encontre seu timing.
Abraço a todos!!
Ps.: esta última foto é a Figueira do PC1. A imagem não mostra, mas ao lado possui um centro comunitário em que conversaremos com os responsáveis. Caso ninguém queira explorar o local, vendendo conveniências para o pessoal, a organização vai disponibilizar café com leite e pão com tipasso pra galera.
Feitas estas considerações filosóficas, vamos a análise de trecho a trecho:
- após largada serão 4,7 Km de percurso neutralizados, fazendo uma espécie de city tour por Urussanga (vejam que até isso está incluso na inscrição da prova), entre asfalto, lajotas e paralelepípedos;
- após o cemitério (pitoresco), inicia a estrada de chão e as subidas. Serão 5,5 Km que se vai subir mais do que descer, até a chegada na comunidade do Rio América;
- segue misto até o Km 22 de prova, quando desceremos a Floresta Negra (para os que lembram, 2º Prêmio Pessoa de Montanha de 2011), uma das melhores descidas ininterruptas da prova;
- segue misto até Km 53 de prova, quando cruzaremos a SC-447 e duas boas subidas marcam o final da prova, uma no Km 54,7 e outra no Km 60,3. Esta última vai subir até o PC1 (marcando a saída na comunidade do "Onze" - batizada aqui no blog - para o "Doze".
Como puderam perceber, não há uma ou duas montanhas que monopolizem as atenções, diferentemente de 2011. São inúmeras colinas subindo e descendo, essa é a verdade. O trecho misto é aquele, que para se obter eficiência, deves tentar ser consistente nas descidas e utilizar o embalo para vencer as subidas. É quando você percebe que a natureza vai tentar prostrá-lo. Precisas usar a inteligência e sensibilidade para valer-se da força da natureza, combinada com a sua. Aproveite o embalo; quando o pedal pesar; dose. Encontre seu timing.
Abraço a todos!!
Ps.: esta última foto é a Figueira do PC1. A imagem não mostra, mas ao lado possui um centro comunitário em que conversaremos com os responsáveis. Caso ninguém queira explorar o local, vendendo conveniências para o pessoal, a organização vai disponibilizar café com leite e pão com tipasso pra galera.
2 comentários:
Não sei se meus comentários estão indo...vou fazê-lo novamente: Maico...depois desta sua ótima e detalhada descrição do PC1...até fiquei com friozinho na barriga!!! Acredito que deva sero trecho mais importante de treino...Gostaria que vc marcasse um treino LIGHT com os "insanos" e despreparados...como eu...Valeu!!!
O comentário da nossa amiga foi legal rsrsrsrs, vi que num dos comentários o biker fez 9 horas e 20minutos, nunca participei de um audax, apenas competições de cross country e marathom a nivel paranaense e nacional e 3 mundial de cross country, estou anciosissimo pra esta prova e fazer novos amigos por ai, pois moro bem longe, me diga qual foi a média final deste treino ai , e boa pedaladas a todos
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