segunda-feira, 8 de abril de 2013

Entre um cafezinho e outro...

Dia 30 passado foi escolhido para o test ride do Audaxterra 2013. Essa ideia surgiu em 2011 como uma necessidade de avaliarmos nossa mão no percurso. Caso ela estivesse pesada demais, abortaríamos a rota. Nesse ano, com a experiência adquirida, no carro já foi possível avaliar a intensidade da rota e arestas puderam ser aparadas antes do teste, através de uma segunda tomada de dados no GPS. Portanto, desta vez o teste acabou servindo mais para coletarmos boas mídias e ambientar as postagens no blog. Assim, até o dia do evento, poderemos ficar mostrando a "picanha" para os "cachorros" durante as postagens. 

Mas uma coisa me chamou a atenção. Logo na largada o Ciro declarou: "- Com o batimento na faixa de 150, venho pra 9h de prova. Pode escrever." Anotado. Os quilômetros foram passando e ao final, 9h20min de prova. Levando em consideração que a largada se deu com tempo seco e a chuva trouxe uma manta de lama inesperada entre os Kms 50 e 80 de prova, com tempo integralmente seco a "profecia" se confirmaria provavelmente em sua integralidade.

Mas aonde quero chegar...? No autoconhecimento que as boas provas de randonnée trazem. Que fique claro, boas sempre entendi por difíceis. Talvez um novato não esteja se flagrando da importância disso. É você saber exatamente, conforme a altimetria apresentada, do que seu corpo será capaz de fazer, como ele vai responder ao stress e ao esforço. Como vais administrar as dores, pois elas vão aparecer. Do que precisas para te reabastecer. Qual é o timing das coisas para você dentro da prova. 



Muito comprometida com todo esse processo de formação de um bom randonneur. A organização, após consulta a inúmeros psicólogos e especialistas, encontrou a resposta. Existe um roteiro de 200 Km que precisará ser seguido, para que a dúvida seja eliminada integralmente de seu espírito. Por isso, um procedimento cirúrgico está marcado para as 5h do dia 19 de maio aqui em Urussanga/SC. Não será pelo SUS, pois custará R$ 120,00. Por esse preço, não terá anestesia. Usaremos fogo alto e marreta. Uma longa forja de 200 Km. Será bruto. Mas ficaremos felizes se ao final do dia tivermos transformado muito metal ainda de pouca valia em aço.

Inspire-se.       

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