Sábado estivemos na companhia do "The Edge" (não é o irlandês) e percorremos de carro os 201 km da prova. O trecho inicial, que por felicidade se confunde com a montanha inicial, denominada Belvedere. Conhecido por ser o "gigante bonachão" de nossa região. Sabe ser mau quando quer. Mas se tratado com carinho é transposto com facilidade. O rota escolhida foi a romântica (da grutinha). Com seus 550m de altitude é o ponto mais alto do litoral sul de Santa Catarina. Em 2010 foi um dos onze locais catarinenses que registraram neve. Depois dele, só a Serra Geral.
Descidas íngremes até Lauro Müller e encontramos o PC1 no Posto Chaminé (foi PA nos dois 300 do Carvão). Um pouco de altos e baixos passando por Orleans e vamos ao segundo prêmio de montanha da prova quando voltamos a Urussanga, na localidade de Rio Molha, em uma estrada que está desaparecendo (por isso mesmo o local está perfeito para um MTB). Descidas e mais descidas até o PC2 (mesmo da largada e chegada no centro de Urussanga). Aproveitem, PC com características únicas na prova, pois haverá voluntários, frutas, apoio mecânico (de verdade) e marcará a transição do trecho predominantemente montanhoso para o trecho predominantemente plano. Primeiro terço de prova concluído neste momento.
Após o PC2, hora de ganhar tempo. Trechos planos e na beira de rio, até Sangão, quase 30 km de terreno favorável para boas médias horárias. Como chegar na praia é sempre um desafio (que o digam os turistas), na saída de Sangão, há o terceiro prêmio de montanha da prova. Montanha íngreme e curta. Um pouco de altiplano e descida íngreme até a BR101. Na beira da rodovia e ao mesmo tempo entrada da cidade de Jaguaruna, PC3 no Posto Cidade das Praias. Na saída do PC cerca de 8 km (planos) de asfalto contínuo os esperam (maior trecho de asfalto da prova).
Muitos trechos planos e de beira de praia até o PC4 no Bar e Lanchonete do Jóia na cidade de Içara, novamente nas margens da BR-101 (quando a cruzaremos pela segunda vez). A esta altura, passaram-se mais 40 km contínuos de trechos planos. Neste momento 50 km os separam da taça e os trechos mistos reaparecem. Há pouco mais de 30 km para o final, teremos o PC5 na Lanchonete do Mariot (não confundam com o Varlei Mariot da lanchonete na gruta da Serra do Rio do Rastro nos dois 300 do Carvão) situada na cidade de Criciúma. Há pouco menos de 15km para o final aparece o quarto prêmio de montanha da prova. Uma subida íngreme e curta até a gruta de Nossa Senhora Aparecida em Cocal do Sul. Por fim nos 10 km finais, uma grande descida até Urussanga.
Ao ver o gráfico das tulipas (marcação utilizada em ralis, enduros e provas de orientação) só pude pensar em dois símbolos para o Audaxterra: radical e astral. Depois, ao ver o gráfico do GPSies, postado pelo nosso colaborador F. Mazon, veio na cabeça a frase jocosa: "- O paciente está vivo."
Abraço a todos!
Ao ver o gráfico das tulipas (marcação utilizada em ralis, enduros e provas de orientação) só pude pensar em dois símbolos para o Audaxterra: radical e astral. Depois, ao ver o gráfico do GPSies, postado pelo nosso colaborador F. Mazon, veio na cabeça a frase jocosa: "- O paciente está vivo."
2 comentários:
Oi pessoal, tentei baixar e abrir em KML e o GPX e não consegui, pode ser o fire daqui do meu trampo, alguém conseguiu abrir o arquivo?
França Curitiba
Baixei em KMZ, valeu
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