Há pouco menos de um mês para o brevet, chegou o momento de abordarmos o percurso mais detidamente. Primeiro, quero deixar claro que o trajeto teve seus últimos 47 Km repaginados (humanizados) e uma nova fonte no site da Garmin foi gerada pelo amigo e colaborador Mazon F., portanto, desconsiderem o arquivo publicado no dia 05.08.11 e, a quem interessar, salvem o arquivo a seguir:
Análise: em números, a repaginação dos últimos 47 Km de prova, apontou uma diminuição de 172m (de ascensão real). Parece pouco. No entanto, deixar de subir 172m após 150 Km em estradas de chão nas pernas, fará enorme diferença. De acordo com Ciro Damiani (quem realizou o test ride no trajeto antigo), três cadeias de montanhas que baixaram seu moral no final da prova foram excluídas e/ou permutadas por montanhas com menor agressividade e/ou com visual mais motivador. Realmente uma pena o brevet ainda não ser homologado, pois com seus 2.613m (8.623ft) em ascensões, tem tudo para ser uma das provas de 200 Km mais difíceis do mundo. Não haverá repetição de trajeto e o desnível acumulado da prova (subidas e descidas) será maior que a altimetria do pico Mont Blanc. Testaremos em um brevet de 200 Km praticamente todas as qualidades desejadas em um randonneur completo: preparo físico, mental, disciplina, perseverança, orientação e sorte. O brevet ficará devendo na habilidade em pedalar a noite e na supressão do sono, bem como no planejamento que um brevet de ultradistância impõe. Na próxima postagem sobre o trajeto, vamos analisá-lo trecho-a-trecho, com opção de estratégia.
Obs.: costumo dizer que nosso corpo no randonnée é como uma operadora de cartão de crédito. Você larga com um bom limite e se sair gastando em demasia, depois, quando vem a conta, corre o risco de não conseguir fazer nem o pagamento mínimo...
Abraço a todos!
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